Após o episódio ocorrido em um colégio na cidade de Goiânia-GO que vitimou dois adolescentes e deixaram outros quatro feridos, muito têm se falado a respeito do bullying. Percebo posturas solidárias de vozes que dizem que o bullying precisa ser combatido, em contrapartida temos outras vozes presas ao passado justificando que “antigamente as coisas não eram assim”...
Precisamos nos conscientizar que o bullying expõe, amedronta, ridiculariza a vítima diante de outras pessoas. E que sabemos nós, cada um tem a sua maneira singular de reagir diante de qualquer sofrimento que seja. Alguns se calam, outros transformam a dor em lágrimas, outros ainda se isolam e alguns também se manifestam transformando em agressão a si ou ao outro o sofrimento vivenciado internamente. Como vamos nos atrever a diante de tamanho sofrimento culpabilizar este ou aquele?
Que fique o alerta que é necessário ensinarmos nossas crianças e adolescentes a tolerar o outro em suas diferenças e estender a mão quando necessário. Que nos disponibilizemos, enquanto pais, mães, escola, amigos a olhar para o outro com cuidado, sendo possível identificar quando ele porventura não estiver bem.
Somos todos co-responsáveis uns pelos outros. Precisamos sair da nossa bolha e olhar um pouquinho mais adiante, percebendo onde consigo intervir, orientar e quem sabe evitar não só as tragédias expostas em mídia como essa, mas aquelas pequenas feridas que vão se acumulando dentro de nós diante da falta de cuidado do outro para comigo.
Camila Américo de Lima
Psicóloga/ Psicoterapeuta
Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde (CRP 23/1313)
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