Na minha experiência em clínica, venho observando que as pessoas que me procuram carregam em suas demandas seus hábitos em que os mantém se comportando de maneira em que o sofrimento é continuado.
No primeiro momento sempre faço uma investigação de como é sua rotina e quais as atividades que compõe o dia desse indivíduo. E foi nessa investigação que me deparei com algo curioso: A relação com a comida.
Há vários casos, aquele que descreve sua rotina sem citar que se alimenta e nos deparamos com o péssimo hábito alimentar; o indivíduo que passa o dia preocupado se vai consumir muitas calorias e vir a ter um aumento de peso; o indivíduo que "não gosta de comer" e quer ganhar peso; aquele que come compulsoriamente, etc.
E o mais curioso é que eu não encontro o paciente que se preocupa em se alimentar bem de maneira efetiva ou dedicada. Dificilmente encontro o paciente que cuida da sua relação com a comida.
Considero isso como sinal de autocuidado e sempre sugiro ao paciente que ele exercite isso de maneira mais prática. Já faço isso em terapia e posso afirmar que pacientes que se comprometem, apresentam melhores resultados e esse cuidado precisa ter como composição a presença da psicoterapia, a atenção à sua condição nutricional e suas atividades físicas diárias.
Estimular o paciente a ter esse autocuidado respeitando as fases do seu processo de aprendizagem possibilita uma reprogramação psicológica e o alcance de ganhos em vários contextos de sua vida que são demandas dentro do consultório. Além de atingir que o paciente aprenda a controlar inicialmente alguns comportamentos disfuncionais diante de sua alimentação e tenha a consciência da presença e necessidade de atenção e cuidado de transtornos alimentares. Contudo é importante ressaltar que cada caso é unico e já sabemos que dentro da psicologia enquanto ciência não temos total controle de tempo diante da resolução de uma demanda.
Mais informações e orientações entre em contato e agende uma consulta.
Psic. Laura Campos
CRP 23/511
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